sábado, 9 de fevereiro de 2008

Configurando rede sem fio sem Access Point no Windows SP SP2

Conectar dois computadores através de um cabo de rede sem o uso de um concentrador (Hub ou Switch) é relativamente fácil, tendo-se em mão um cabo Cross-Over e é claro, se as respectivas placas de rede estiverem funcionando. Mas nem sempre isso acontece, pois, por exemplo, que tem um notebook dificilmente vai andar por aí com um cabo de redes dentro de uma bolsa...

Se há a necessidade da troca de dados ou compartilhamento de recursos entre dois equipamentos equipados com rede sem fio num local onde não há um Access Point há a possibilidade de montarmos uma rede sem fio no modo ad hoc.

Bom, provavelmente não interessa para a maioria das pessoas como uma rede dessas funciona, então não vou entrar muito nos detalhes operacionais da mesma, mas vou explicar de modo bem resumido como proceder para criar uma rede ad hoc entre dois equipamentos que tenham o recurso de rede sem fio e tenham instalado o sistema operacional Windows XP SP2.

Primeiramente vamos configurar o primeiro equipamento:

  • Verifique se todos os drivers de rede sem fio estão instalados corretamente nos dois equipamentos.
  • Agora você deve clicar com o botão direito do mouse no adaptador de rede sem fio que se encontra em Conexões de Rede e clique em Propriedades. Clique na guia Redes sem Fio.
  • Surgirá uma nova janela e nesta existe uma caixa de diálogo, logo abaixo desta caixa de diálogo existe um botão onde cujo rótulo é Adicionar, clique nesse botão.
  • Na guia (ou aba) Associação, digite o nome da rede sem fio ad hoc em Nome da rede (SSID), no meu caso digitei PLS AD HOC.
  • Selecione a caixa de seleção Esta é uma rede computador a computador (ad hoc). Essa caixa de seleção se encontra no canto inferior da janela. Logo acima existe outra caixa de seleção, Chave fornecida automaticamente, você deve tirar a seleção da mesma para poder configurar a chave manualmente.
  • Em Autenticação de Rede, clique em Aberta(o). Em Criptografia de dados, clique em WEP.
  • Em Chave da rede, digite a chave WEP. Redigite a chave WEP em Confirmar chave da rede. Aqui utilizei a seguinte chave: 20b3cde687fe8f289ba23ee871
  • Em Índice de chaves, selecione 1.
Vai ficar mais ou menos assim:
  • Clique em OK para salvar as alterações feitas na rede sem fio.
  • Clique em OK para salvar as alterações feitas no adaptador de rede sem fio.

Agora se você clicar em Exibir redes sem fios disponíveis (isso em conexões de rede) deverá aparecer a rede que você acabou de criar. Veja se no outro equipamento também aparece como disponível essa rede, se estiver tudo OK, conecte o outro equipamento à rede, não se esquecendo da chave para a conexão, que deve ser a mesma que foi utilizada para a sua criação.

Outras configurações podem ser feitas, como estabelecer um IP manualmente, entre outras coisas, que serão abordadas posteriormente.


REFERÊNCIAS

MICROSOFT. Configurando redes sem fio IEEE 802.11 com Windows XP para residências e pequenas empresas. Disponível em: < http://www.microsoft.com/brasil/security/guidance/prodtech/winxp
/wifisoho.mspx >. Acesso em: 09 FEV. 2008.


sábado, 5 de janeiro de 2008

Problemas com filmes baixados da Internet

Hoje vou falar um pouco sobre alguns problemas que podem ocorrer quando baixamos um filme da internet e citar algumas soluções para os respectivos problemas.
Um problema que pode ocorrer é de baixar-mos um filme que não é exatamente aquele que queremos baixar. Eu já tive esse tipo de problema e posso assegurar que não é nada legal deixar o micro durante horas seguidas baixando um arquivo que não corresponde ao nome do mesmo. Percebi o problema no e-mule, que apesar de ser um ótimo programa P2P, tem o incoveniente de ter usuários que não colaboram muito. Já no µTorrent não tive problemas ainda, mas sempre é possível... Bom, não dá para solucionar este tipo de problema, pois não depende só de nós, mas há como minimizar este problema. Felizmente, esse programas contam com a pré-visualização dos arquivos e de comentários. Não custa nada dar uma olhada nesses detalhes durante o download. Se notar que estiver baixando o arquivo errado, dá para cancelar o download e evitar que seu micro fique várias horas ligado consumindo a banda inutilmente, e quem sabe, dá até para evitar algum constrangimento, se digamos, você fosse mostrar o arquivo a alguém assim que tivesse terminado de baixá-lo...
Outro problema que ocorre com muita freqüência é de não conseguir abrir o arquivo de vídeo nos players instalados em seu micro. Para esse problema há soluções bem simples. Primeiro você tem que ver se há os codecs necessários para a exibição do vídeo. Geralmente está aí o problema, a falta de codecs impossibilita impossibilita a leitura dos arquivos. Recomendo que você baixe alguns pacotes de codecs, como DivX , K-Lite Mega Codec Pack entre outros que você pode encontrar no baixaqui, por exemplo. Mas também não exagere, não vá instalar tudo que seja codec, pois geralmente os pacotes já tem a maioria dos que você necessita e há a possibilidade de um codec fazer com que outro dê problema (Windows é Windows...!!! hehe!!!). Também é interessante que se tenha players bons, que disponibilizem funções úteis. Eu gosto muito do Media Player Classic e do Radlight. Ambos têm um ajuste bem legal no tamanho da tela, são leves e fáceis de usar. Mas há casos em que há mais de um áudio inserido no vídeo (dois idiomas, como inglês e português, por exemplo), o Radlight é mais adequado, pois notei que em alguns filmes, outros programas não reconheciam as duas faixas de áudio ou ainda, reproduziam os dois idiomas simultaneamente, o que não é muito interessante...
Bom, qualquer dúvida, estamos aí...!!!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Fazendo Backup de DVD Protegido

Bom, hoje vou fazer um pequeno tutorial sobre como copiar DVDs protegidos. Mas antes de mais nada, devo lembrar-lhes de que a cópia somente é legal em determinadas situações, e espero que pensem nisso antes de fazer uma cópia do DVD que você acabou de trazer da locadora.

Para iniciar realmente o assunto, quero dizer que existem muitos programas que possibilitam o Backup de DVDs protegidos. Se você pesquisar na internet, irá encontrar “n” programas com muito mais tutoriais de uso dos mesmos. Eu optei escrever sobre os programas que eu utilizo, pois sei que são simples de usar, relativamente rápidos e fazem a tarefa com boa qualidade. Ah! O relativamente rápido que eu quis dizer é o seguinte, vai depender de muitos fatores como: quantidade de camadas do DVD original, velocidade do processador (isso porque quando se trabalha com vídeo, o processador é muito exigido...), quantidade e tipo da memória RAM do micro, velocidade da leitora/gravadora de DVD e velocidade do HD (tanto de rotação quanto de transmissão, escrita e leitura).

Os programas com que vamos trabalhar são o Clone DVD 2 e o DVD Decrypter. O DVD Decrypter você pode baixar em algum site, como o baixaqui por exemplo. O problema é o Clone DVD, que não é freeware, mas tem versões gratuitas para teste.

Primeiramente é preciso saber se o DVD que você quer clonar tem uma ou duas camadas. A idéia é a seguinte, se tiver somente uma camada, o processo vai ser muito mais rápido, pois não é necessário fazer a conversão para que caiba num disco de 4,7GB, sendo necessário o uso somente do DVD Decrypter. Mas é claro, se você quer gastar um pouco mais (eu acho muito) e comprar um DVD de dupla camada (não confunda com dupla face!) também não precisa fazer a conversão, mas é óbvio que a sua gravadora deve ser compatível com esse tipo de mídia (Dual Layer).

Primeiramente vamos descobrir quantas camadas tem o DVD que você está querendo ripar. Coloque o DVD no drive e abra o DVD Decrypter. Irá aparecer uma tela parecida com a imagem abaixo:

Para facilitar um pouco o entendimento de algumas informações importantes, na figura a seguir eu selecionei algumas que aparecem na tela inicial do programa e as numerei para explicar cada uma delas.

Na região onde você vê o número 1, logo abaixo do "Source", há o campo para a escolha da leitora de DVD, que no caso é a Matshita DVD-RAM (típica de notebooks). No label aparecerá o título do DVD, que não é muito importante neste caso...

Já na região 2, você escolhe onde será armazenado o conteúdo decriptado do DVD no seu micro. Escolha um local de fácil localização, pois como você verá mais a frente, é uma informação importante. Também fique de olho na capacidade da unidade de disco selecionada, para ver se irá caber o vídeo ou não

Já na 3, é apenas um botão que deve ser clicado após terminada todas as configurações. Após clicar nesse botão, começará o processo de cópia dos arquivos protegidos.

Mas como falei anteriormente, é necessário saber se o DVD possui 1 ou 2 camadas (layers). Para isso vá no menu principal do programa e selecione “Mode” – “ISO” – “Read”, como na figura que segue:

A informação quanto ao número de camadas se encontra disponível na parte direita da tela do programa. Para facilitar eu circulei na figura acima. No caso, o disco é de apenas uma camada. Se também for o seu caso, está com sorte, pois será bem mais rápido e fácil.

Como o DVD tem somente 1 camada, você pode fazer a cópia do mesmo apenas selecionando uma pasta onde será armazenado o conteúdo e clicar no botão "Decrypt". Ao fazer isso, será criada uma imagem do DVD em seu disco rígido, que terá a extensão "ISO". Após o término do processo você poderá gravar essa imagem em uma mídia (DVD R ou RW), e para isso, você terá que apenas mudar um opção, ao invés de “Mode” – “ISO” – “Read”, você escolherá “Mode” – “ISO” – “Write”. É só esperar completar o processo de gravação e pronto!

Mas se o DVD tiver duas camadas (o que geralmente acontece...!!!), o processo é um pouco diferente. No menu principal escolha “Mode” – “File”. Irá aparecer a mesma tela que aparece na primeira imagem deste tutorial, pois ao executar o programa, por padrão essa opção será selecionada. Como mencionei anteriormente, é importante que você escolha uma pasta que seja fácil de encontrar posteriormente. Após ter criado e/ou escolhido uma pasta para armazenar os arquivos, clique no botão "Decrypt". O interessante é que nessa opção, há a possibilidade de assistir o DVD diretamente do disco rígido, com algum programa tipo Power DVD.
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Com o conteúdo do DVD no disco rígido do seu computador, é hora de utilizar o Clone DVD. Na tela inicial do programas, encontramos basicamente 3 opções.

A opção "Copy DVD Titles" é interessante quando queremos tirar algumas coisas do DVD original para não haver muita perda de qualidade de vídeo. Essas coisas podem ser por exemplo Extras, trailers entre outros.

A opção "Clone DVD" é indicada para os casos em que queremos fazer uma cópia fiel do DVD original. Nessa opção podemos escolher o áudio que queremos que faça parte do DVD, como escolher o áudio em português somente por exemplo...

Já a opção "Write Existing Data" serve para gravar a imagem criada pelo programa no DVD.

Basicamente para trabalhar com o Clone DVD bastam algumas configurações e alguns “Next”.

Bom, tanto na opção "Copy DVD Titles" como na Clone DVD" o processo é muito parecido. Para começar, em "DVD video files", escolha o local onde você armazenou o conteúdo decryptado do DVD (lembre-se da pasta que criou com o DVD Decrypter, no caso de duas camadas...) e clique em next. É importante verificar se o campo "Preserve menus" está selecionado, caso não esteja, você não terá o menu do DVD original na sua cópia. Na próxima tela, selecione o idioma do áudio e das legendas e clique em next até começar o processo de compressão. Ah! Não se esqueça de selecionar o tipo de arquivos que o programa vai gerar, eu escolho “ISO/UDF image”...

Após o término do processo você pode fechar o programa e executá-lo novamente e então selecione a opção “Write Existing Data” e selecione a pasta onde estão armazenados os arquivos resultantes do processo anterior e clique em “GO”.

Agora espere até terminar a gravação e confira o resultado.


domingo, 4 de março de 2007

Sujeira no computador?

Certamente todos (ou quase todos) os usuários de microcomputador já devem ter notado a quantidade de sujeira que se acumula nas entradas de ar do mesmo. Por mais limpo que possa parecer o ambiente, é comum um pouco de poeira. No interior do computador, há um dispositivo chamado cooler, que serve para resfriar o processador e evitar que este tenha um superaquecimento. No cooler há um dissipador de calor, feito de material metálico (geralmente de alumínio ou cobre) que fica diretamente sobre o processador, e sobre o cooler, uma “ventoinha” que força a entrada de ar frio no dissipador, oque mantém a temperatura. O problema que com toda essa circulação de ar dentro do micro acaba atraindo um pouco da poeira do ambiente em que o computador se encontra. Vale lembrar que não só o cooler é responsável pela “atração” dessa sujeira, já que num computador há ainda a(s) ventoinha(s) da fonte de alimentação, da placa de vídeo (na maioria dos casos), de outras ventoinhas instaladas no gabinete e até mesmo a eletricidade estática acaba contribuindo para que a poeira se aloje sobre alguns componentes.
Mas se a maioria dos usuários já viram a sujeira nas estradas de ar, certamente poucos chegaram a ver como está o interior do computador. Isso se deve ao fato de que poucos abrem seu computador para verificar a situação em que o mesmo se encontra, seja por falta de familiaridade com o hardware, pelo lacre de garantia (que acaba impedindo que os usuários tenham acesso ao interior de seu computador, sob pena de perda de garantia se o lacre for violado) ou mesmo por esquecimento ou falta de interesse.
A princípio, um pouco de sujeira não vai danificar seu computador. Porém com o tempo, pode haver algumas complicações, das quais posso citar:
· Mau contato em componentes como memória, placa de vídeo, entre outros...
· Problemas em componentes mecânicos de alguns dispositivos como o drive de disquete, leitor/gravador de CD ou DVD...
· Falha na ventilação de componentes como o processador, que pode acontecer por um travamento da ventoinha ou obstrução do dissipador...

As fotos que virão a seguir são de um computador de um colega meu. Logo que desmontei o micro, tratei de testar componente como fonte, memória, placa de vídeo. Mas como estava tudo OK com estes componentes, resolvi verificar o processador. Ao olhar o cooler, notei que havia certa quantidade de sujeira depositada, mas quando tirei a ventoinha é que eu vi que estava bem pior do que eu pensei. As passagens de ar do cooler estavam quase totalmente obstruídas. Imaginem como o processador deve ter esquentado nos últimos dias...! A pasta térmica, que geralmente é pastosa (como o próprio nome já diz) estava sólida, provavelmente em decorrência da temperatura.
Para evitar uma situação dessas, meu conselho é o seguinte: se você puder e souber abrir o seu micro , sugiro que verifique como está a quantidade de sujeira. Se for necessário, passe um pincel para tirar essa sujeira e evitar problemas posteriores. Se não souber fazer isto, leve para alguém que saiba. Isso deve ser feito de tempos em tempos, conforme o local que seu computador se encontra.


Cooler original da Intel.


Dissipador de Calor (note a sujeira...!)


O mesmo dissipador de outro ângulo.


A Ventoinha do Cooler (acreditem, ela era preta!)


Processador Intel com pasta térmica solidificada.


O dissipador das fotos anteriores, depois de uma limpeza...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Pequenos erros, grandes desastres...

Bom, hoje efetivamente vou começar a abordar assuntos relacionados à informática, como dicas e relatar erros cometidos por técnicos descuidados e despreparados.
Hoje, em especial vou relatar um caso que aconteceu comigo. Estou desenvolvendo um sistema de controle de locações e reservas para uma loja que aluga trajes aqui na região. Já com boa parte do programa funcionando, fui instalar o sistema no computador do cliente, para ver oque está faltando e oque deve ser modificado. Como eu só iria ter tempo para fazer isso à tarde, resolvi levar o sistema no meu pen drive, ao invés de um CD. Fiz alguns testes em dois micros diferentes, para garantir que estava tudo 100%. Ao chegar na casa do cliente, “espetei” meu pen drive numa das portas USBs frontais e apareceu uma mensagem na tela dizendo que o dispositivo não foi reconhecido. Pensei ser um problema no Windows (sempre um suspeito...), mas ao tirar o pendrive do computador, notei que ele estava demasiadamente quente. Testei nas outras portas e nada... Chegando em casa, testei em meu computador e descobri que o pendrive não estava mais funcionando. Então me lembrei de algo que li na internet sobre portas USB ligadas incorretamente. Na semana seguinte levei o sistema num CD e levei um dispositivo chamado USB Tester, que havia comprado naquela semana. Ao testar as portas frontais do micro descobri que o “técnico” inverteu os fios das duas portas USB frontais. Não sei como o "gênio" conseguiu fazer isso, mas ele fez... Um leigo certamente poderia cometer um erro desses, mas um profissional da área. Certamente ele nem leu o manual de instruções da placa-mãe e muito menos testou as portas USB frontais.

Abaixo vocês verão uma foto que foi tirada de uma manual da placa-mãe ASUS K8N. Nessa foto aparece claramente como devem ser ligados os fios nos conectores. Mesmo sendo o manual escrito na língua inglesa, é muito fácil de entender, pois é um inglês bem técnico e há figuras bem claras.
Recomendo a todos que comprarem um microcomputador, que solicitem um teste das portas USB frontais na sua frente, pois é bem melhor que queimar um pen drive ou uma câmera fotográfica digital sua, não é?


Foto do manual de instruções


Foto dos conectores internos das portas USB


Foto do micro do Cliente (led vermelho indica inversão dos fios...)


Foto do meu micro (led verde indica que está tudo OK!)
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