quinta-feira, 17 de julho de 2008

Dissecando um MP4 Satellite m118

Hoje vou dar uma escapadinha da área da informática e ir para a área de eletrônica, se bem que atualmente as duas andam juntas, como no caso dos dispositivos como MP3 e MP4 players.
Eu possuo um MP4 Satellite m118 já faz uns dois anos, e posso afirmar que a qualidade de som do aparelho é muito boa, embora não tenha alto-falante externo, o que é realmente uma pena.


Mas o caso é que de tempos para cá estavam ocorrendo problemas com a conexão do fone de ouvido, que dava ruído ou simplesmente deixava de funcionar. Testei outro fone no dispositivo mas o resultado foi idêntico. Então resolvi abrir o MP4 para verificar o conector do fone, bem como as soldas do mesmo.

O primeiro problema em abrir um aparelho desses é que não há parafusos, e sim encaixes muito bem escondidos e de difícil acesso. Qualquer tentativa de forçar a abertura resultaria na quebra de um dos encaixes ou na mellhor das hipóteses, deixar o aparelho todo marcado. Com muita paciência fui abrindo o delicado dispositivo que ficou dessa forma:


Bonitinho né? O problema que ao deslocar a bateria o fio preto (que está ligado ao pólo negativo da bateria) se desprendeu da placa, e acabou sendo mais um problema para resolver...


Para quem ainda não notou, a bateria é aquele negócio quadrado da direita. A parte preta que dá para ver sobre a mesma é para criar uma camada de amortecimento entre a bateria e o Visor de LCD, já que o mesmo fica sob a bateria, bom, pelo menos quando o aparelho está fechado...

O primeiro passo foi verificar a tensão da bateria, que como mostra a foto a seguir, era de 3.85 volts.


Como a bateria estava OK, comecei a trabalhar no objetivo principal da manutenção, resolver o problema de mau contato entre o plug e o conector. Todas as soldas estavam boas, era apenas uma questão de forçar as partes internas do conector para que ficassem mais justas.


Terminada essa fase, parti para a soldagem do fio da bateria. O engenheiro que projetou o aparelho devia estar bem mau humorado, pois o ponto de fixação do fio negativo é quase que inalcansável...


Mas deu tudo certo, e depois de algumas tentativas frustadas, o fio voltou ao seu devido lugar...


Finalmente, depois de tudo pronto, coloquei a tampa trazeira no MP4 novamente, claro que com muito cuidado, pois é complicado mesmo...

Hora do test drive, e não é que funcionou? Ficou muito bom, sem os problemas detectados anteriormente, embora que agora tenho certeza que essa aparelho vem com o chip Nexia NX5850, que para vídeo não é lá grandes coisas... Mas tudo bem, eu quero mesmo é ouvir música, e de qualidade... hehe!!!

Olhem a foto do aparelhinho funcionando após todo o trabalho...


Bom galera, com certeza essa postagem não vai ajudar ninguém em nada, mas para os curiosos que sempre quiseram ver como era um MP4 internamente, é uma boa oportunidade...

Abraços...!!!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Equipamentos básicos para uma rede residencial

Bom, hoje o assunto volta para a área de hardware, mais especificamente ao hardware de rede. Não vou entrar em detalhes de como são as redes de empresas de médio e grande porte, mas darei uma pincelada no equipamento necessário para montar uma rede em sua casa ou ainda numa empresa de pequeno porte, com poucos computadores.

A rede que vou citar de exemplo é a da minha casa, onde tenho conectados dois computadores e um notebook. Na verdade um dos computadores está servindo apenas de servidor de arquivos ou servidor de backup, apesar de ser uma boa máquina (Core Duo 1.66 GHz, 1 GB Memória RAM DDR 2 Kingston, HD SATA Seagate Barracuda de 250 GB e uma super placa de vídeo), como não tenho tempo para trabalhar com captura e renderização de vídeo, muito menos para jogar... hehe! Todos os computadores compartilham a mesma rede e ainda tem a mesma conexão
com a internet.

Hoje por coincidência conversei com um conhecido e ele me perguntou se certa pessoa era autorizada pela Brasil Telecom para instalar a internet. Depois de conversar mais um pouco fiquei sabendo que a Brasil Telecom havia liberado a ADSL para esta pessoa, e logo uma loja se prontificou para fazer o serviço de instalação, como se isso fosse coisa de outro mundo e só eles sabiam fazer. Tudo bem, é bom que alguém com bom conhecimento técnico faça o serviço, inclusive por que haveria a necessidade de instalar uma rede local. Aí eu dei uma olhada no orçamento e notei que havia um Modem com o valor de R$ 160,00 e mais um Hub com valor de R$ 40,00, e que cada metro cabo de par trançado custaria R$ 1,30. Vamos dizer que esses valores não fogem muitos dos padrões da cidade, mas aí entra um porém, no orçamento não estava especificado o custo/hora do funcionário e muito menos a marca e modelo de cada equipamento. Esse negócio de alguém comprar algo que nem sabe o que é pode ser um problema. Por acaso você compraria um carro sem saber que tipo de carro é, só o preço? É uma analogia exagerada, como de costume, mas não dá para comprar as coisas às escuras. E os outros materias e equipamentos que seriam necessáios? Canaletas, filtro de linha...

Tudo bem, vamos deixar esse episódeo de lado e vamos começar a ver como eu montei a minha rede.

Como minha rede está ligada à internet, vamos começar bem do começo, para ser mais preciso, da saída da linha telefônica.

Para que seja possível a utilização do telefone e da internet, é de extrema importância a utilização de um bom filtro de linha, como pode ser visto na figura a seguir:



Como dá para notar na imagem acima, esse filtro tem uma entrada que é conectado à tomada da linha telefônica e duas saídas, uma para o próprio telefone e outra para o modem ADSL. De todos os filtros que testei, esse foi o que melhor funcionou na minha rede.

Seguindo pelo cabo DSL chegamos ao modem, que é fundamental para o acesso à internet. Já vi alguns tipos de modens da LG, Thomson, DSLink e D-Link. A minha preferência sem sombra de dúvidas recai sobre o D-Link, não apenas por ser um ótimo modem, mas pelo fato de poder configurar muitas coisas nele, como liberação de portas e coisas desse tipo. Uma coisa que devo deixar claro aqui é o seguinte: não compre nenhum modem que não seja roteador, pois senão fica difícil compartilhar a internet para o restante de sua rede. Ah! Quanto às marcas de modem que testei, com excessão da D-Link, tive problemas de configuração, principalmente no Thomson, que já veio pré-configurado pela UOL.

Tudo bem, digamos que opte por um modem (que daqui por diante vou chamar de roteador ou router) D-Link, como o DSL-500G e queira compartinhar a net com mais de um micro, é necessário a utilização de um equipamento chamado Hub ou Switch, como o Encore ENH908. As fotos dos respectivos equipamentos encontram-se abaixo:



Bom, não vou discutir nessa postagem como ligar os cabos, mas darei uma idéia de como é a parte trazeira desse equipamentos, e posso garantir que é muito simples ligar todos os cabos...



Tá, já que estamos aqui, vou dizer como ligar alguns cabos... Os da alimentação (força, energia) são obviamente ligados nos respectivos lugares. Mas pelo amor de Deus, olhe a voltagem da fonte de alimentação, pois você não vai querer ligar uma fonte 110V numa tomada 22o.

O cabo com o conector RJ-11 que vem do filtro de linha se conecta no router na porta "ADSL" . Na porta Ethernet parte o cabo que liga ao Hub, de preferência na porta 8. As outras portas do Hub serão utilizadas para conectar aos computadores da sua rede.

Mas quer um conselho? esqueça todo o equipamento que mostrei até agora e parta para uma solução que agrega as funções de modem, roteador, Hub e ainda wireless tudo num só aparelho. Isso elimina um monte de cabos e ainda algumas fontes, além do espaço ocupado, que é bem menor... Uma boa escolha para isso seria o roteador D-Link DSL-2640T, que integra tudo isso que lhe falei anteriormente, porém com um detalhe, ele conta apenas com 4 portas de rede, mas a wireless compensa com certeza...


Bom, hoje vimos um pouco de equipamentos necessários para a criacão de uma pequena rede com acesso à internet cabeada ADSL. Minha preferência recai sobre a D-Link, mas isso não quer dizer que as outras marcas não são boas, pois nem falei da 3Com (lê-se tricom), que é outra super fabricante, mas com valores mais elevados...

Até a próxima postagem, pois inventei de deixar o meu msn aberto e aí já imagina no que dá...

Até ++

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Configurando o Word 2007 - Parte 2

Olá! Na postagem anterior vimos algumas confuguraçõesa básicas do Word que podem ser muito úteis em determinados momentos.

Nesta vamos entrar num assunto que só nos lembramos em tempos de entregas de trabalhos semestrais e TCCs, que é a numeração das páginas. Não que isso seja complicado, mas alguns detalhes do tipo, a "a capa não conta na numeração" ou "algumas páginas não pode aparecer a numeração" é que as vezes fazem a gente perder um bom tempo. E já que a idéia é ganhar tempo, vamos ao exemplo:

Na imagem abaixo temos a capa de um futuro TCC, lembrando que não foi inserido ainda a numeração de páginas:


Bom, agora vamos começar a realmente trabalhar. Vá em "Inserir" - "Número de Página" e escolha a opção "Formatar Número de Página".


Clicando nesse item aparecerá uma janelinha para as devidas configurações. Por padrão estará selecionado o item "Continuar de seção anterior". Como não dá para efetivamente ignorar a capa do trabalho, a única maneira é começar a contagem de 0 (zero). Para isso selecione "Iniciar em" e troque aquele 1 (um) por 0 (zero).


Concluindo essa etapa, note que apareceu a numeração em todas as páginas, inclusive na capa:


Pois é, mas não é para aparecer o número em algumas páginas, muito menos na capa, certo? Para isso, um método bem simples é inserir uma caixa de texto em brando e sem bordas sobre o número nessas páginas.

Para isso, escolha o menu "Inserir" - "Caixa de Texto" e escolha a primeira opção.


Limpe o conteúdo da caixa de texto recém criada, redimensione ela para um tamanho menor (mas o suficiente para cobrir o número da página...!!!) e arraste sobre o respectivo número da página, mais ou menos assim:



Agora clique com o botão direito do mouse sobre a caixa de texto e aparecerá a seguinte janela:


Na aba "Cores e Linhas" altera a cor da linha para "sem cores". Isso faz com que a caixa de texto fique "invisível" mas tapando o número da página, como pode ser visto na próxima figura:


Acho que é um processo simples, mas para quem nunca teve que fazer isso tudo, se torna um pouco complicado se não houver nenhuma dica simples de se entender.

Espero que essa postagem seja útil para alguém...

Abraços

domingo, 13 de julho de 2008

Configurando o Word 2007 - Parte 1

Se você passou pela mudança do Office 2003 ou anterior para o Office 2007, talvez tenha tido dificuldades de entender o que fica onde, certo? Pois é, comigo aconteceu isso no início... Depois de descobrir onde ficam os recursos que usava constantemente, ainda tinha a necessidade de configurar um monte de coisa toda vez que abria o Word. Por exemplo, a fonte default do novo Office é o Calibri, tamanho 11, ao invés de nosso tão querido Times New Roman 12. É, talvez seja um pouco de exagero, mas o problema é que se você tem que entregar um trabalho da faculdade há a necessidade de definir a fonte para Times New Roman ou Arial. Outro problema encontrado por mim e por muitos de meus amigos e colegas foi a extensão do arquivo, que mudou de .doc para .docx, e toda vez que houver a necessidade de salvar o arquivo na extensão anterior, o usuário tem que escolher a opção salvar como...

Então vamos começar a alterar algumas coisinhas no Word 2007!

Primeiramente vou dar uma alterada no visual do programa, pois acho que uma cor que dê mais contraste fica mais legal do que aquele azul padrão, que é demonstrado na figura a seguir:



Para fazer essa alteração, vá naquele círculo no canto superior do Word e clique sobre o mesmo. Irá aparecer aquela tela onde pode-se criar novo documento, salvar o atual e blá-blá-blá. Mas o que interessa para nós no momento é o ítem "Opções do Word".


Clique sobre essa opção e verá que irá abrir uma janela com muitas opções de configuração do software, algumas muito úteis, outras nem tanto. Para alterar as cores do Microsoft Word clique em "Mais Usados" e altere o "Esquema de Cores".


Infelizmente não há muitas opções de cores... Eu optei pelo preto, e o visual do Word ficou assim:


Ok! Isso é fácil e também não ajuda muito a vida do usuário, então vamos partir para algo que possa ser um pouco mais útil, como salvar o os documentos diretamente com a extensão .doc.

Se você ainda não entendeu porque salvar o arquivo com uma versão anterior, digamos que é por causa da compatibilidade. Resumindo, se você salvar um arquivo com a extensão docx e tentar abrir numa versão anterior do Word vai ter uma linda surpresa, o arquivo não vai abrir. Obviamente a Microsoft lançou algum plugin (lê-se "pluguin") para que as versões mais antigas do Office reconheçam esse novo formato de arquivo, mas é difícil alguém se lembrar de instalar isso, então não vamos contar com a sorte...!!!

Na mesma janelinha de "Opções do Word" existe um item "Salvar". Clique sobre ele e aparecerá algumas opções, mas o que nos interessa é a primeira, que é "Salvar arquivos neste formato", e escolha a opção "Documento do Word 97-2003 (*.doc)".


Também sugiro que você adicione mais itens no menu de acesso rápido do seu Word, como "abrir", "visualizar impressão", e outros que são utilizados constantemente. Para isso, vá em "Personalizar", e adicione todos os itens desejados.


Finalmente vamos redefinir a fonte padrão do Word, o que poderá ser bem útil futuramente. Para isso, vá na área destinada a fonte e clique naquela setinha que aparece bem no canto inferior direito, ou pressione CTRL + D (que é bem mais simples...). Altere a fonte para o formato que você deseja e clique no botão "Padrão", verifique se é realmente o tipo de fonte que você quer definir como padrão e clique no botão "Sim" caso esteja tudo OK.


Bom, isso deve ser útil para alguém que assim como eu "apanhou" um pouco com a nova versão do Office...

Caso queiram sugerir o tema do meu próximo post, fique a vontade!

Abraços!!!


sábado, 12 de julho de 2008

Vai adquirir um novo micro? Leia isto primeiro!

Atualmente é muito fácil adquirir um bom computador a um preço bem acessível. Há várias lojas especializadas no ramo bem como outras que não são especializadas na venda e montagem de microcomputadores, mas vendem também, como é o caso das Casas Bahia, por exemplo.

Porém há de se pensar o seguinte, comprar numa loja não especializada é um bom negócio? Geralmente o preço é bem convidativo, com prestações a perder de vista. Mas se você fazer uma pergunta técnica ao vendedor verá que em quase 100% dos casos a resposta não será muito confiável, pois o mesmo não conhece exatamente o que está vendendo. O vendedor sempre dirá que o seu produto é ótimo, serve para tudo o que você possa um dia querer fazer com a máquina, mas será que é verdade? Provavelmente um vendedor dirá que um computador com 512 MB de memória RAM é o suficiente, e um HD de 80 GB é ótimo e que o Windows Starter Edition é excelente. Se você está somente preocupado com preço, compre com um vendedor desses e boa sorte, pois vai precisar...! Ah! E mais uma, suponhamos que deu um problema em seu micro que ainda está na garantia, quem vai lhe socorrer? Quanto tempo vai levar até a solução do problema? Eu faria ainda uma analogia bem interessante, embora exagerada, você compraria remédios num açougue?

Agora vamos supor que você opte por comprar um micro montado por uma empresa como a Positivo ou Dell. É uma opção interessante para quem quer um micro montado por gente capacitada e com preços bem convidativos. Se eu fosse comprar um micro montado (não confunda com fabricado, pois essas empresas apenas montam micros com peças de vários fabricantes), analisaria alguns detalhes como a configuração oferecida e ainda, onde fica a assistência técnica mais próxima! Empresas públicas, como a ECT geralmente optam por comprar computadores dessa forma, pois comprando em grande quantidade conseguem um bom preço. Universidades também costumam adquirir computadores dessa forma, como é o caso da Unidavi, que recentemente adquiriu vários equipamentos da Dell, que por sinal são muito bons, pelo menos para rodar os programas relativamente pesados como o NetBeans, Borland Delphi, Eclipse entre outros.

Comprar numa loja especializada em produtos de informática é uma escolha bem interessante na maioria dos casos. Isso por que quase sempre o vendedor tem algum conhecimento sobre os produtos que vende, pelo menos superficial. O certo mesmo é falar com o técnico responsável pela loja, pois em alguns casos, não dá para confiar muito nos vendedores... se bem que as vezes os técnicos também não entendem muito, principalmente das novidades tecnológicas. Já passei por vários problemas desse tipo antes de eu mesmo assumir a montagem e manutenção de meu equipamento. Tenha em mente o seguinte, você tem que prestar atenção em todos os detalhes da configuração de seu computador, pois todos os componentes são importantes para um bom funcionamento da máquina. Abaixo algumas dicas que podem ser úteis:

  • Processador: opte por um processador que seja rápido o bastante para atender as suas necessidades. Outros detalhes são muito importantes além do clock (essa pode ser considerada a velocidade, pelo menos nominal) interno, como o clock externo, quantidade de memória cache (muito importante para o desempenho) entre outras coisas. As principais marcas do mercado atualmente são Intel e AMD. As duas marcas fabricam ótimos produtos, mas cada linha de processador tem suas diferenças, então cuide! Quer ver isso? Olhe no site da Navenet e verifique que alguns processadores que parecem ser iguais tem preços diferentes, adivinhe o porquê disso! Ah! Outra coisa bem interessante é comprar um processador que venha bonitinho na caixinha, com o cooler original...
  • Placa-mãe: escolheu processador? Agora escolha uma placa-mãe que tire proveito de tudo que seu novo processador pode lhe oferecer. Não adianta um ótimo processador com uma placa-mãe mais ou menos. Fique atento ao Chipset que a mesma utiliza, bem como as entradas/saídas e slots disponíveis. Atualmente uma placa-mãe deve ter oito portas USB, áudio 5.1 ou algo acima disso, deve aceitar uma boa quantidade de memória RAM e de velocidade elevada, como as DDR2, slots PCI sobrando e aceitar placas de vídeo PCI Express. Opte por marcas confiáveis como ASUS e Intel, e fuja de marcas duvidosas como PCChips e tal... Em hipótese alguma compre placa mãe que venha com o processador embutido na mesma.
  • Memória RAM: uma coisa eu posso dizer, menos de 1 GB de memória RAM é pedir para se incomodar, até porque o preço está bem convidativo. Não se esqueça que a memória RAM deve ser compatível com a sua placa-mãe! As marcas mais confiáveis são Kingston, Corsair e Samsung. Não compre memória que não seja de marcas conhecidas como as citadas acima. Fique atento a velocidade de funcionamento das mesmas...
  • HD: a escolha de um bom HD vai influenciar diretamente no desempenho da máquina, pois o mesmo é considerado como “gargalo” do computador, ou seja, por ser um dispositivo mecânico, não é muito rápido como o restante do conjunto. Prefira marcas como Seagate e Samsung. Em minha opinião a Seagate é mais confiável e menos ruidosa. Evite comprar discos com capacidade menor de 160 GB. Fique de olho na taxa de transferência do modelo oferecido e principalmente, velocidade do disco... menos de 7200 RPMs, nem de brincadeira, só para notebooks... Evite comprar HDs IDE, opte pelos SATA e SATA II.
  • Placa de vídeo: vai querer trabalhar com gráficos ou jogar algum game pesado em seu micro? Compre uma boa placa de vídeo! Verifique a quantidade e tipo de memória utilizada, bem como a compatibilidade com a sua placa-mãe, obviamente. Existem várias marcas no mercado, mas as mais conhecidas são NVIDIA e ATI. As NVIDIA são comumente conhecidas como G-Force e as ATI (como a ATI Radeon) são desconhecidas por muitas pessoas, inclusive alguns técnicos! Dizer qual das duas marcas é melhor é complicado, pois varia de modelo para modelo, por exemplo de você comparar uma G-Force 5500 FX e uma ATI Radeon 9250, a ATI humilha a concorrente. Já tive ambos os modelos e posso afirmar isso com convicção. Atualmente estou com uma ATI num micro e uma NVIDIA no outro. Nesse caso a G-Force se sobressaiu, mas por uma explicação bem simples, a ATI é AGP 8X e a G-Force é PCI-Express 16X! O pacote de softwares que vem com as placas ATI é bem interessante, possibilita controlar muitas opções de vídeo, mas quando resolve dar problema... Fique atento a quem monta as placas, no caso das ATIs eu prefiro a PowerColor.
  • Placa de captura de vídeo: esse idem não é necessário, mas se quiser assistir e gravar a programação de TV em seu micro compre uma placa boa e instale num micro bom. Eu recomendo as placas da Pinnacle, que são ótimas, mas exigem um bom conjunto de hardware para funcionarem corretamente. Tenha em mente que você vai precisar de muita memória RAM, HD com boa capacidade e veloz, e outras coisa óbvias. Alguns problemas de incompatibilidade podem acontecer, como aconteceu comigo, que tinha uma ASUS A7V-266 MX e não consegui fazer a placa de captura funcionar muito bem, devido a um problema com o Chipset. Posteriormente montei outra máquina, como uma placa-mãe ASUS K8N e tudo se resolveu.
  • Gravadora de DVD: é muito importante adquirir uma gravadora de DVD, pois facilitará na hora do backup e na gravação de vídeos e outros. Uma boa marca é a LG, que ainda tem a vantagem de ter gravadoras muito baratas.
  • Modem para internet discada: não tem muita escolha, prefira Motorola ou LG!
  • Drive de disquete: você tem certeza que vai utilizar isso algum dia?
  • Fonte: depois de montar uma boa máquina você deve se perguntar se a fonte vai dar conta de todo o hardware. Tenha em mente que uma fonte boa vai lhe custar mais de R$ 70,00. Na dúvida, pergunte a quem conhece, e não para quem quer lhe vender qualquer coisa... Se a fonte for ruim, vai colocar todo o hardware em risco!
  • Gabinete: Se você investiu numa máquina boa, invista mais um pouco num bom gabinete. Tenha em mente que o gabinete deve ser espaçoso e com boa refrigeração. Não compre um gabinete porque achou ele bonitinho, compre porque achou ele bom. Um exemplo de gabinete bom é o XBLADE da Satellite, que é espaçoso, muito bem ventilado (com 3 ventoinhas), com vários sensores de temperatura, sensores de funcionamento do FAN, tem uma boa fonte e ainda é muito bonito, como você pode conferir na foto a seguir:


  • Estabilizador: compre um bom estabilizador, como um NHS ou SMS. Não compre estabilizadores ruins, pois é muito perigoso. Se puder comprar um no-break, melhor. Um comentário sobre os estabilizadores NHS, certa vez acidentalmente liguei o mesmo numa tomada 220 V e ele estava configurado para 110 V. Já dá para imaginar o que aconteceu né! Pois é, mas queimou somente o circuito de proteção, que por sinal é muito bom. Como eu mesmo fiz a manutenção, tive um gasto de R$ 2,00 para substituir um fusível, um capacitor eletrolítico e um varistor. Se fosse um estabilizador de baixa qualidade, teria estourado o transformador, aí seria um problema...!!!

Bom, acho que ficou um tanto quanto estendido esse post, mas é necessário checar esses itens para não ter problemas futuros. Qualquer dúvida, entre em contato.

Abraços!